Implantologia

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Transformar a forma de viver.

Os implantes dentários são usados para substituir os dentes em falta. Quaisquer que sejam os motivos pelos quais ocorre, a perda de dentes tem um impacto profundo na qualidade de vida das pessoas. Profissionalmente pode ser uma causa de exclusão e, pessoalmente, contribuirá para a diminuição da autoestima. Em termos funcionais, a perda de dentes está diretamente relacionada com a diminuição da eficácia mastigatória e com uma deficiente alimentação.

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O QUE É?

Especialidade da Medicina Dentária, a Implantologia dedica-se à reabilitação oral, estética e funcional, com implantes dentários. Feitos, a maioria das vezes, a partir de ligas de titânio, são colocados na maxila ou na mandíbula para substituir as raízes dos dentes perdidos, servindo, deste modo, de suporte aos novos dentes.

Esta intervenção é segura e constitui uma opção para substituir um ou mais dentes, devolvendo aos pacientes uma maior qualidade de vida, através da recuperação da capacidade de mastigar e da estética conferida por uma arcada dentária saudável. Estes efeitos são espetáveis quer se trate da substituição de um único dente ou de um maxilar completo.

O PROCEDIMENTO

Para cada paciente é desenvolvido um plano de tratamento individual.

Este tem especificidades que estão intrinsecamente ligadas a cada caso. Contudo, de uma forma genérica, toca em quatro fases essenciais:

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O PROCEDIMENTO.

Para cada paciente é desenvolvido um plano de tratamento individual.

Este têm especificidades que estão intrinsecamente ligadas a cada caso. Contudo, de uma forma genérica, ele toca em quatro fases essenciais:

Planeamento

Esta é a primeira e, em muitos casos, a mais importante fase, pois dela depende o resultado final. Envolve um exame clínico cuidado. São avaliados dados relacionados com as estruturas orais do paciente, a oclusão, os dentes existentes e os que foram perdidos. No planeamento é importante avaliar a qualidade e quantidade de osso existente nos locais onde irão ser colocados os implantes. É ainda necessário identificar os fatores de risco para cada paciente, quer estes sejam locais ou relacionados com a saúde geral (hábitos tabágicos, por exemplo). Esta fase envolve exames radiológicos, registos fotográficos e modelos de estudo e, eventualmente, outros exames complementares como análises clínicas.

Esta fase deve terminar com a apresentação de um plano de tratamento ao paciente, que deverá com este ser debatido e obtido o seu acordo.

Fase cirúrgica

A cirurgia para a colocação de implantes utiliza técnicas de alta precisão. A maior parte das vezes, intervenção ocorre nas salas onde se realizam os demais tratamentos de Medicina Dentária, embora com algumas alterações que garantam a esterilização e a cadeia de assepsia, sob anestesia local. Em alguns casos, menos frequentes, é necessário recorrer a um bloco operatório e a anestesia geral.

Cada modelo de implante obriga a um protocolo operatório específico para a preparação do osso. Nos casos em que a quantidade de osso compromete a colocação do implante, pode ser necessário o recurso a técnicas de aumento do volume ósseo disponível, previamente à realização da cirurgia para a colocação de implantes.

Atualmente as técnicas cirúrgicas são muitas e para as mais variadas situações. É possível, por exemplo, fazer a extração de um dente e na mesma sessão, a colocação de um implante e de um dente provisório. Noutros casos, o implante é colocado e deixado a osteointegrar protegido pela gengiva, fazendo-se a sua exposição após um período de 2 a 3 meses.

Fase protética

Nesta fase é realizada a colocação dos dentes em falta. Ela poderá ser executada quando o osso à volta do implante cicatriza totalmente, integrando o implante, num processo denominado osteointegração.

Compreende a realização de moldes e provas funcionais e estéticas antes da finalização do processo.

Fase de manutenção

O sucesso, a longo prazo, de uma reabilitação oral com implantes está diretamente relacionado com os cuidados que os pacientes adotam ao nível da higiene oral e com a manutenção da integridade estrutural da reabilitação. É essencial manter um programa de visitas periódicas para que na clínica o paciente possa ser acompanhado, e deste modo possa ser detetado e tratado algum problema que ponha em causa a reabilitação.